Eletroestimulação na fonoaudiologia: fortalecendo a musculatura oral para melhorar a fala e a deglutição

A eletroestimulação na fonoaudiologia é um campo recém descoberto e que traz inúmeros benefícios para os pacientes que contam com os seus diferenciais.

Esse tipo de atendimento vem se tornando cada vez mais popular entre os profissionais e clínicas, pois garante um ótimo resultado para as pessoas que possuem diferentes dificuldades, como: para falar ou então para engolir.

No entanto, por ser algo que surgiu há pouco tempo no mercado, é muito comum que existam dúvidas sobre como funciona e as vantagens oferecidas para os pacientes que recebem esse tipo de tratamento.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo para que todas as questões sobre eletroestimulação na fonoaudiologia possam ser esclarecidas e apresentar um pouco mais sobre esse procedimento que ainda é pouco conhecido pelas pessoas. Confira!

O que é a eletroestimulação na fonoaudiologia?

A eletroestimulação na fonoaudiologia é um tipo de tratamento não invasivo e indolor do qual é usado para reduzir a sensação de dor que o paciente possui ou então, para estimular a musculatura de um determinado local.

Para isso, eletrodos são colocados na superfície da pele (por meio de adesivos), pelos quais passam correntes elétricas de baixa voltagem e que permitem o relaxamento muscular. Além disso, ele também é responsável por apresentar uma resposta rápida do tecido que precisa ser tratado.

Com isso, o procedimento permite a reabilitação e a estimulação dos músculos que estão envolvidos em todo o sistema respiratório e suas funções como: fala, mastigação, deglutição e sucção.

O que a fonoaudiologia trata?

A fonoaudiologia é uma área que trata diferentes tipos de problemas que podem surgir ainda na infância de uma pessoa, algumas dessas questões são:

Problemas na fala

Pessoas que possuem a famosa “língua presa” são acompanhadas por fonoaudiólogos para resolver o seu problema.

A fonoaudiologia fica responsável por repassar exercícios que tonificam esse músculo, diminuindo a sua flacidez, permitindo que a dicção seja corrigida.

Disfagia

A disfagia é uma consequência causada pela dificuldade na deglutição de alimentos e ela passa por três fases centrais: a preparatória oral, faríngea e esofágica.

Esse tipo de doença pode acabar causando diversos tipos de problemas de saúde, quando não tratada, como a pneumonia aspirativa, que é quando o alimento é levado ao pulmão.

A disfagia pode estar presente na vida de diferentes pessoas, sejam elas crianças (desde o nascimento), adultos e idosos.

Nessas situações, o fonoaudiólogo fica responsável por realizar a reabilitação do paciente que sofreu com algum desses acidentes anteriormente.

Perda de audição

A fonoaudiologia também é capaz de ajudar a diminuir os impactos causados pela perda de audição.

Geralmente, a surdez surge gradualmente, ou seja, ela começa a sofrer pequenas sequelas, que são tão sutis, que na maioria dos casos, as pessoas nem percebem e só descobrem o problema quando já está em uma fase mais avançada.

O especialista fica responsável por selecionar e adaptar uma nova prótese, para diminuir os impactos causados pela falta de audição. Assim como também deve realizar possíveis manutenções e substituições quando necessário.

Para quem a eletroestimulação na fonoaudiologia é indicada?

Existem diversos tipos de pacientes em que a eletroestimulação na fonoaudiologia pode ser aplicada.

Isso porque, esse tipo de tratamento é indicado para todas as pessoas que sofrem com algum tipo de problema neurológico que possa comprometer o seu rosto e pescoço.

Assim como, também é uma ótima opção para quem apresenta dificuldades para engolir, o que afeta diretamente a sua nutrição e qualidade de vida.

Existem alguns casos, em que o paciente sofreu algum tipo de traumatismo craniano encefálico ou então, um acidente vascular encefálico e que a eletroestimulação na fonoaudiologia também é muito bem vinda.

Outros quadros em que o procedimento pode ser aplicado são: quando uma pessoa sofre de paralisia cerebral ou facial.

Quem pode aplicar a eletroestimulação na fonoaudiologia?

Por ser um tipo de tratamento que não oferece nenhum tipo de risco para o paciente e nem é usado de maneira invasiva, a eletroestimulação na fonoaudiologia pode ser aplicada por diferentes tipos de profissionais.

No entanto, esse procedimento, geralmente, é realizado em consultórios de fonoaudiologia, que já fazem o acompanhamento do quadro do paciente em questão. Isso porque é importante que o especialista entenda as necessidades da pessoa que receberá esse tipo de tratamento.

Como a eletroestimulação na fonoaudiologia é feita?

O procedimento da eletroestimulação na fonoaudiologia é bem rápido e indolor, porém, ele só é indicado para pessoas que realmente necessitam desse tipo de abordagem para resolver o seu problema.

Para que o tratamento seja realizado, o profissional precisa posicionar eletrodos na pele do paciente, onde necessita levar a eletroestimulação.

Esse equipamento será ligado em um aparelho que gera diversas correntes elétricas padronizadas, mas em baixa voltagem, o que evita que o paciente sinta qualquer tipo de dor durante o processo.

O fonoaudiólogo, após avaliar o caso da pessoa que está sendo atendida, irá selecionar o tipo de intensidade da corrente que será aplicada e iniciar o processo.

Geralmente, esse tipo de procedimento dura alguns minutos e pode ser repetido no decorrer do tratamento do problema do paciente, até que o fonoaudiólogo entenda que esse tipo de estimulação não se faz mais necessário para o quadro que está sendo tratado.

Por fim, podemos concluir que a eletroestimulação na fonoaudiologia é um procedimento que oferece diversos tipos de benefícios para os pacientes de uma maneira mais prática e rápida, podendo ser usada em indivíduos de todas as idades.